Cuba: crepúsculo ou alvorecer?

O Pilha pura, blog inventado e comandado por Joaninha (Joaninha para os íntimos, minha respeitável editora, a jornalista baiana Joana D’Arck), abriu um debate sobre a sempre polêmica Cuba, a festejada e criticada “ilha de Fidel”. Um saudável debate. Vários “pilheiros” e “pilheiras” têm se manifestado. Há links (que palavra modernosa!) para artigo do jornalista Samarone Lima, que lançou recentemente o livro Viagem ao crepúsculo, e para outro do nosso Frei Betto, falando da blogueira cubana Yoani Sánchez.


Participo do debate com um depoimento (Crepúsculo ou alvorecer?) sobre lembranças dos meus oito meses cubanos. É o Pilha Pura ( http://pilhapuradejoaninha.blogspot.com/) inovando, entrando numa seara que não era a sua, já que sempre foi um espaço mais chegado a amenidades, espaço do qual também tenho participado “con mucho gusto”. É sempre bom variar um pouco, já que costumo escrever mais sobre temas considerados “sérios”.

Aproveito para registrar que algumas das matérias deste meu blog, sobre as eleições bolivianas do dia 6 de dezembro, foram postadas no Fazendo media: a média que a mídia faz, um blog do Rio de Janeiro que conheci através do trabalho do jornalista Marcelo Salles, da revista Caros Amigos. Fiquei muito contente em chegar aos leitores do Fazendo media, pois o tenho em alto conceito. Também o blog Ananindeua Debates, da região metropolitana de Belém, vem publicando matérias minhas aqui de La Paz. Sob os auspícios do companheiro Rui Santana (chamado lá Rui Baiano), foi criado no blog o espaço intitulado Diário de um blogueiro (o blogueiro sou eu, claro).

Quando minha editora estiver postando estes últimos textos de La Paz, estarei aqui arrumando a sacola e a mochila para voar rumo ao verãozão da Bahia, depois de um ano e pouco por Manaus, Belém, Palmas, Goiânia, Campo Grande, Curitiba, Assunção e La Paz. Agora sim, os amigos podem sentir inveja: vou “de férias” para “Salvador de Bahia”, onde “sou amigo do rei” e durmo com “aquela mulher” que quero.

(Somente um senão. Vinha ultimamente avisando aos amigos que no próximo final de semana tomaríamos umas no bar de David, o predileto entre os prediletos. “Se o imponderável não meter o bedelho”, eu acrescentava sempre. Pois não é que o desgraçado do imponderável meteu o bedelho? Já soube que nosso David está passando por uma curta temporada de tratamento médico. Temos então que transferir o ansiado encontro para outro lugar. Que jeito?).

Bem, me desculpem o charme, “de férias” na Bahia não costumo escrever. Até um dia!

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