NO AR, AO VIVO, PELA RÁDIO LIVRE NEGRO PRIMEIRO


Cesar "Greñas" Ortiz comandando o programa "Venezuela cresce" (Fotos: Jadson Oliveira)
De Caracas (Venezuela) - Nesta terça-feira, dia 14, passei por mais uma grata experiência de ter a palavra difundida pelos ares caraquenhos, através das ondas da “Radio Libre Negro Primero” (101.1 FM), cujos estúdios estão na Paróquia (espécie de bairro bem grande) A Candelária, na capital venezuelana. Foi no programa “Venezuela cresce”, apresentado das 7 às 8 horas da manhã, de segunda a sexta, pelo veterano radialista, comunicador popular Cesar “Greñas” Ortiz, 50 anos no ar, essa simpática figura da foto acima.

“Venezuela cresce, continua crescendo para ser uma Venezuela potência, como diz nosso comandante presidente Chávez, uma potência esportiva, musical, econômica, tecnológica...”, frisa ele de quando em quando durante a programação, onde intercalou nesta terça músicas (inclusive a brasileiríssima Aquarela do Brasil, de Ary Barroso), notícias políticas de correspondentes, avisos de serviços para as comunidades e o papo com este repórter/blogueiro, especialmente sobre a fantástica experiência da revolução bolivariana com sua rede de meios de comunicação alternativos e comunitários.

Como a Negro Primero (apelido do patriota negro Pedro Camejo, que se destacou na luta pela independência venezuelana), são em torno de 400 emissoras de rádio que atuam com amplo incentivo do governo e afinadas com os avanços políticos liderados por Chávez, verdadeiras alavancas da luta pela construção do poder popular e do socialismo. É um dos fatores que fazem da Venezuela, hoje, a vanguarda da luta popular na América Latina, conforme atestam lutadores sociais e analistas políticos do Brasil e de outros países.

Falei acima de “mais uma grata experiência”. Foi a segunda aqui em Caracas. A primeira contei na matéria “Direto, ao vivo, da Esquina Caliente”, postada aqui em 22/julho (para ler).


Servidores municipais mobilizam-se e festejam vitória
Empregados na frente da prefeitura, na Praça Simón Bolívar
Na semana passada, centenas de servidores festejaram na frente da prefeitura (Alcaldía de Caracas, município Libertador), na Praça Simón Bolívar, centro da capital venezuelana, o que foi anunciado como uma grande conquista depois de seis dias de mobilização. O anúncio foi feito pelo presidente do sindicato dos servidores da Corporação de Serviços Municipais (encarregada dos diversos serviços de manutenção da cidade), José Ramón Pérez, que tinha acabado de se reunir, liderando uma comissão de companheiros, com o prefeito Jorge Rodríguez.

A reivindicação dos empregados era o afastamento da direção da Corporação, que, segundo eles, estava deixando de pagar vantagens salariais aos 1.600 trabalhadores do órgão, embora houvessem recursos disponibilizados legalmente para tais pagamentos. Ou seja, os manifestantes não tinham nada contra o prefeito (chavista, um dos principais coordenadores da campanha pela reeleição do presidente) e, durante os protestos, exaltavam a figura do presidente Hugo Chávez. Conclusão: conforme relatou o presidente do sindicato, em meio à euforia dos colegas, o prefeito lhes deu razão e atendeu ao pedido de afastar a direção da Corporação.
Franklin Borges, da Rádio Macarao (100.3 FM), entrevista o presidente do sindicato, Ramón Pérez
No final, lideranças dos servidores foram convidadas a dar declarações no programa de rádios comunitárias “DNA da Notícia”, da “Esquina Caliente”, justamente ali pertinho da sede da prefeitura, programa mencionado na nota acima. Coincidentemente era uma quinta-feira, entre 11 e 12 horas da manhã, e os comunicadores populares da famosa “Esquina” estavam a postos no ar, ao vivo.

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