IMPÉRIO DOS ESTADOS UNIDOS CHAMA SEUS TERRORISTAS DE “REBELDES”



Por José Justiniano Lijerón (ex-dirigente da Central Operária Boliviana/COB) – artigo traduzido do portal venezuelano Aporrea.org, de 03/12/2012)
 
A política interna e externa do império norte-americano não consegue camuflar suas intervenções descaradas nos assuntos internos de outros países, atropelando todo o sistema jurídico internacional e passando por cima de toda a legislação sobre os direitos humanos, seja qual seja seu sistema de governo. A condição para atropelá-los sempre será se ditas nações resistem ou se neguem a submeter-se a seus ditames de avassalamento e submissão.

Desde seu apogeu os EUA como império vem usando o terrorismo seletivo em várias partes do mundo contra políticos, dirigentes sindicais, dirigentes camponeses, todos dirigentes de esquerda e militantes revolucionários, até personalidades independentes e progressistas. Seria longo enumerar a lista de crimes que vem cometendo, inclusive para eles é legal o desaparecimento de pessoas fora de suas fronteiras por mandato “legal”, ou seja, com sua política imperial de seu “direito de matar”.


Está demonstrado que onde existiram governo e ditaduras que violentaram a ordem estabelecida e os direitos humanos e cujas políticas obedecem a seus ditames, a mão peluda dos norte-americanos - através de seu braço operativo criminoso, a CIA, e outros mecanismos de poder – esteve e está presente, como responsáveis por operações tipicamente terroristas de grupos e de terrorismo de Estado. É evidente e como demonstração basta um ponto: os casos concretos de terrorismo de Estado contra o povo na Colômbia e o terrorismo externo ou internacional como o fascismo de Israel, ambos sob a égide dos EUA.


O mais escandaloso e abusivo que o mundo vem observando foram os crimes de lesa humanidade patrocinados pelos EUA e seus cúmplices europeus, ao apoiarem descaradamente seus “rebeldes” terroristas para provocar uma suposta rebelião do povo líbio contra Kadafi, e em seguida, com todo seu aparato militar e sua polícia com a OTAN, eles investiram bombardeando dia e
  noite esse pequeno país, chegando inclusive ao assassinato público dum presidente da República.

Esse mesmo formato foi transferido à Síria, quer dizer, reutilizaram seus “rebeldes” terroristas, porque não lhes agrada o presidente da Síria, porque é “muito amigo dos russos” ou talvez porque em alguma ocasião não lhes fez muito caso, e por isso cada vez mais o pressionam para que abandone a presidência, atiçando e apoiando junto a seus cúmplices, desde vários flancos,
 seus terroristas na Síria. Com uma clara e importante diferença: Síria não é Líbia e lá estão em jogo outros grandes interesses das outras potências.

O império crê que o mundo e os povos somos estúpidos, e quer reinventar ou adequar o idioma e o significado das palavras a seu bel-prazer e interesses, por exemplo: no caso da Líbia enfeitou seus terroristas com o nome de “Conselho Nacional de Transição” para consolidar todos seus crimes, e esse mesmo formato hoje está funcionando na Síria - que isso chegue aos resultados que eles desejam, ainda está por se ver.


O mundo sabe que eles são os maiores terroristas que já existiram, e nos remetemos às provas públicas de suas incursões de destruição de povos desde há muito tempo. Rebeldes somos os povos que sempre estiveram e estão em rebelião contra o sistema capitalista em todas as suas formas e essência, por serem os responsáveis pela exploração, pelo abuso, pela guerra e pela agressão à espécie humana e à natureza, colocando em risco permanente o planeta.


Não permitamos que o medo nos domine, sigamos enfrentando com todas as nossas possibilidades o pior inimigo da humanidade de todos os tempos, o império norte-americano. Contra o inimigo não há trégua, a melhor forma de lograr a paz é a vitória, sigamos rumo à formosa paz.


Comentários

Anônimo disse…
O império terrorista dos EUA, comandam genocídios por todo o mundo livre; endividam as nações do mundo livre, compram seus políticos e governos fantoches; além de apoiarem estados títeres e agentes terroristas para que fiquem realizando política de desestabilização, discórdia e desentendimentos regionais ou atos subversivos violentos e intimidadores, a serviço do insidioso sistema criminoso e imperial dos EUA.