MADURO: EMBAIXADA DOS EUA FINANCIA E DIRIGE ATOS DE VIOLÊNCIA

Maduro (ao lado do ministro do Petróleo e Mineração, Rafael Ramirez) durante cadeia de rádio e TV nesta terça (Foto: AVN)
O presidente venezuelano Nicolás Maduro acusou hoje (terça, dia 16) a Embaixada dos Estados Unidos de dirigir e financiar os atos de violência desatados por seguidores de Henrique Capriles durante a noite de segunda, dia 15, logo depois que o candidato opositor se negou a reconhecer a derrota e convocou protestos de rua.
 
“Tenho provas, vamos mostrá-las todas nas próximas horas: a embaixada dos Estados Unidos é quem financiou e dirigiu todos os atos de violência deste país”, garantiu Maduro em cadeia de rádio e televisão, conforme matéria publicada no sítio da Internet da Venezuelana de Televisão (VTV - estatal).

Acrescentou que a representação diplomática da Casa Branca financiou "estes grupos neonazis", que fizeram greve de fome quando Chávez estava hospitalizado em situação grave. Fez referência a "um pequeno grupo de jovens".

 

“Esta é uma luta pela independência", afirmou o presidente, explicando que nos Estados Unidos "domina a suprema oligarquia financeira do aparato industrial, militar, comunicacional. É uma elite de poder. Lá não governa (Barack) Obama”.

“Obama é presidente, mas lá governam o Pentágono, o Departamento de Estado, a CIA, o Departamento do Tesouro. Assim é o poder lá", acusou, acrescentando que eles escrevem o roteiro para "os dirigentes irresponsáveis da direita venezuelana".
"Por trás de tudo está o inimigo histórico, as elites imperialistas dos EUA. Este conflito é velho”, frisou.

Uma imagem de protesto na noite de segunda-feira (Foto: Yvke Mundial)
Breve balanço dos conflitos da segunda-feira, dia 15, segundo meios de comunicação afinados com o chavismo, atribuindo os dados ao Ministério Público (MP) venezuelano: sete mortos, 61 feridos e 135 suspeitos detidos. O MP promete rigorosa apuração e punição dos culpados. 

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