DEMOCRATIZAÇÃO DA MÍDIA NA AMÉRICA LATINA EM DEBATE

Ana Fonseca (Unila), Leonardo Severo (CUT) e Pedro Carrano (Brasil de Fato) durante o lançamento do livro Latifúndio Midiota (Foto: Julio Cargnano)

A comunicação no centro da disputa da hegemonia e ferramenta de dominação cultural e ideológica de uma classe sobre a outra. A partir dessa perspectiva “gramsciana” foram norteados os debates construídos no Seminário Comunicação, Emancipação e Integração na América Latina, realizado nos dias 22 e 23 de maio, na cidade de Foz do Iguaçu

Por Julio Carignano, no portal Opera Mundi, de 24/05/2013

Promovido pela Universidade Federal de Integração Latino Americana (Unila) e o Sindicato dos Jornalistas Profissionais do Paraná (SindiJor-PR), Subseção de Foz do Iguaçu, o evento reuniu estudantes, professores, sindicalistas, jornalistas e militantes da comunicação e ligados a movimentos sociais.
 

As discussões partiram das experiências de democratização dos meios de comunicações realizadas em países da América Sul. O jornalista Leonardo Wexell Severo, assessor de comunicação da CUT (Central Única dos Trabalhadores) e membro fundador do site Barão de Itararé, apresentou suas impressões de coberturas jornalísticas realizadas nas eleições presidenciais na Venezuela e Equador e nas manifestações do 7D na Argentina. “A comunicação hoje é uma guerra, onde a mídia burguesa e neoliberal reproduz seu padrão de comportamento alienante”, disse.
 

Mariano Gallego, professor da Universidade de Palermo e pesquisador da Universidade de Buenos Aires, apresentou um panorama da Lei de Meios argentina, com seus avanços e falhas. Integrante da Rede Nacional de Investigadores em Comunicação, Gallego detalhou os 21 pontos básicos do direito à comunicação que embasaram a nova lei de serviços áudio visuais argentina.

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