O DECLÍNIO DO OCIDENTE (E DOS EUA): AS TENDÊNCIAS MUNDIAIS, SEGUNDO A CIA

"Algumas previsões para os próximos anos contidas num documento sigiloso da CIA entregue ao presidente Barack Obama, no início do segundo mandato:  

1) ainda que os EUA continuem a ser uma das principais potências planetárias, perderão a sua hegemonia econômica para a China. Simultaneamente tornar-se-á impossível exercer sua hegemonia militar de forma unilateral como ocorreu desde o fim da Guerra Fria; 

2) caminha-se para um mundo multipolar no qual novos atores, como os Brics (além da China, Brasil, Rússia, Índia e África do Sul), tendem a constituir sólidos polos continentais; 

3) a parte dos países ocidentais na economia mundial vai passar dos atuais 56%, para cerca de 25% em 2030; 

4) a crise na Europa durará pelo menos um decênio, isto é, até 2023; e não é seguro que a União Europeia consiga manter a sua coesão; 

5) algumas das maiores coletividades do mundo já não serão países, mas comunidades congregadas e vinculadas entre si pela Internet e pelas redes sociais. Por exemplo, a ‘Facebooklândia', terá mais de um bilhão de usuários;  na ‘Twitterlândia', mais de 800 milhões; 

6) o controle de toda essa massa de dados por um restrito grupo de empresas privadas poderia condicionar o comportamento em grande escala da população mundial e inclusive de entidades governamentais". 

Esta é uma síntese didática do artigo do jornalista Ignacio Ramonet, feita pela redação do portal Carta Maior, que o publica na íntegra, sob o título "O mundo em 2030". 

O título acima é deste blog, que transcreve o último parágrafo:

"O futuro é poucas vezes previsível. Não é por isso que há que deixar de o imaginar em termos de prospectiva, preparando-nos para atuar perante diversas circunstâncias possíveis, das quais uma só se produzirá. Ainda que já tenhamos advertido que a CIA tem o seu próprio ponto de vista subjetivo sobre a marcha do mundo, condicionado pelo prisma da defesa dos interesses norte-americanos, o seu relatório tetranual não deixa de constituir uma ferramenta extremamente útil. A sua leitura ajuda-nos a tomar consciência das rápidas evoluções em curso e a refletir sobre a possibilidade de cada um de nós para intervir e para fixar o rumo. Para construir um futuro mais justo".

Link para ler todo o artigo:
 

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