VENEZUELA: MADURO FOI PROCLAMADO LÍDER DO PSUV



“Não é tempo de jogar joguinhos que sirvam como forças dissolventes”, disse o mandatário venezuelano (Foto: Página/12)
O sucessor de Chávez foi eleito presidente do Partido Socialista Unido da Venezuela: “Há muitos que abrem pequenas brechas na coesão da revolução e assim são aplaudidos pelas galerias da direita”, afirmou Maduro em alusão às críticas internas no terceiro congresso partidário. Pediu lealdade e disciplina.

Matéria do jornal argentino Página/12, edição de hoje, dia 28

O presidente venezuelano, Nicolás Maduro, foi eleito titular do Partido Socialista Unido da Venezuela (PSUV) em substituição ao falecido Hugo Chávez, que foi proclamado “líder eterno e presidente fundador” da agrupação. Essas foram as duas primeiras resoluções adotadas pelos 537 delegados do PSUV que iniciaram o III Congresso partidário, uma semana depois de serem eleitos em votação direta por uma percentagem não definida dos 7,6 milhões de pessoas – um quarto da população nacional – que ingressaram nas fileiras do partido. O chanceler Elías Jaua assegurou que a Venezuela alcançará em 2030 “a plenitude do Bem Viver”, ao encerrar a jornada do congresso.

Em seu discurso na inauguração do conclave, celebrado num teatro de Caracas, Maduro pediu um “debate livre e construtivo, ação criadora e unitária”, e também “máxima lealdade e disciplina” com ele e seu governo, após criticar aos que no PSUV se converteram em generais da divisão. “Não é tempo de jogar joguinhos que sirvam como forças dissolventes” para os que “nunca construíram nada nesta vida” e sempre estiveram na retaguarda, mas “quando lhes tocou ser generais foram generais da divisão”, disse o chefe de Estado sem citar nomes.

“Há muitos – agregou o governante – que abrem pequenas brechas na coesão da revolução e assim são aplaudidos pelas galerias da direita, onde se aposta  que algum dia o chavismo se desintegre a partir de dentro.”

Continua em espanhol:

El tercer congreso nacional del PSUV comenzó anteayer (anteontem, dia 26) con la proclamación de Maduro como su nuevo presidente, cargo vacante desde que falleciera Chávez, el 5 de marzo de 2013. El congreso reunió a 537 delegados elegidos en las urnas el domingo de la semana pasada y la junta directiva que hasta entonces encabezaba el vicepresidente primero del PSUV, capitán Diosdado Cabello, e integraban Maduro y Jaua, entre otros.

El encuentro se inició con la exhibición del video de la última aparición pública de Chávez, el 8 de diciembre de 2012, cuando anunció que volvía a La Habana a tratarse el cáncer que padecía y designó a Maduro como su sucesor. Luego habló el gobernador del estado de Barinas y hermano mayor (irmão mais velho) del líder muerto, Adán Chávez, quien respaldó a Maduro y, después de que hicieran uso de la palabra algunos delegados, Cabello proclamó al jefe del Estado como nuevo presidente del PSUV. “Aquí sólo debe haber el grupo del comandante Chávez”, subrayó Cabello, en relación con las diferencias que afloraron en el seno del oficialismo en el último mes, a partir de las severas críticas al gobierno hechas públicas por los ex ministros Jorge Giordani y Héctor Navarro.

Tradução (parcial): Jadson Oliveira

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