ACKERMAN: “MÉXICO SE REBELA 20 ANOS DEPOIS CONTRA O NEOLIBERALISMO, NÃO SÓ POR IGUALA” (vídeo)


(Foto: Internet)

"Se trata de uma rebelião cidadã contra as políticas de Peña Nieto, contra a impunidade, contra a injustiça e contra o tráfico de drogas, mas também contra as políticas econômicas", diz o professor John M. Ackerman (ver vídeo).

Por: Atualidade RT (Rússia Today) – parte de matéria reproduzida do portal venezuelano Aporrea.org, de 22/11/2014

O México continua se manifestando e exigindo a renúncia do presidente Enrique Peña Nieto. Mas não é apenas o desaparecimento de estudantes que desencadeou a indignação popular que vive agora o país pela primeira vez em 20 anos, mas também as reformas neoliberais.

A situação em que vive o mundo atualmente poderia denominar-se "insurreição mundial contra a ocupação por parte dos banqueiros", afirma em seu programa de TV Max Keiser. "Tal situação já leva três, quatro ou cinco anos, e está se estendendo por todo o mundo: Túnis, Atenas, Hong Kong, Estados Unidos e agora México", afirma.

Diferentemente de outros países latino-americanos, o México demorou muito a reagir diante das reformas neoliberais, que já duram 20 anos, mas que se intensificaram consideravelmente durante a presidência de Peña Nieto. A "insurreição popular" estourada no México nos últimos meses não somente exige justiça no caso dos estudantes desaparecidos em Iguala (estado de Guerrero), que é "um tema muito importante, porque a injustiça, a delinquência e o narcotráfico se apoderaram do México", mas também se opõe "às reformas neoliberais", opina o professor de Direito da UNAM (Universidade Nacional Autônoma do México), John M. Ackerman, convidado do programa.

"Na América Latina, nos últimos 10 ou 20 anos, se produziu uma resposta geral por parte da cidadania e da política para empreender uma reforma e uma transição econômicas, porém o México havia ficado de fora. No México não se havia ouvido uma resposta real por parte da sociedade diante das políticas neoliberais de privatizações dos últimos 20 anos e, por fim, tal resposta está se produzindo", avalia.

Continua em espanhol (com traduções pontuais):

"Se trata de una rebelión ciudadana contra las políticas de Peña Nieto, contra la impunidad, contra la injusticia y contra el tráfico de drogas, pero también contra las políticas económicas", resalta. "En los dos últimos años [Peña Nieto] ha orientado al país hacia (orientou o país para) la observancia absoluta de las órdenes políticas que llegan desde Washington", así como de "las órdenes financieras" de las compañías petrolíferas internacionales, explica el experto. Para ello cambió (Para isso, mudou) la constitución y llevó a cabo la reforma energética que abrió el paso a la privatización del petróleo.

Pero mientras los políticos mexicanos hacen todo bajo el dictado (Mas enquanto os políticos mexicanos fazem tudo sob as ordens) de países y entidades privadas que son potencias mundiales, éstas buscan otras maneras de aprovechar de la situación precaria que vive el país, conjetura el invitado (analisa o entrevistado). El banco británico HSBC blanqueó  (lavou) dinero para los cárteles de la droga mexicanos, así que tiene "responsabilidad directa en las decenas de miles de decapitaciones que se han practicado" en México, afirma Max Keiser. Pero ni a EE.UU. ni al (Mas nem aos EUA nem ao) Reino Unido les interesa investigar este asunto, opina el invitado (diz o convidado). Y lo peor es que HSBC no es el único banco a que puede
aplicarse esta incriminación. "Gracias a ese dinero del tráfico de drogas llegado desde México en 2007-2008, el sistema bancario de Estados Unidos pudo mantenerse a flote", recalca (destaca) Ackerman.

Y todo ello sin (E tudo isso sem) mencionar el sector armamentístico de EE.UU. que se aprovecha "de la
guerra contra la droga que hay en México, porque está consiguiendo exportar al país miles de armas", continúa Ackerman. Es la política de las potencias occidentales, en particular EE.UU., "que lo ha obligado [a México] a sufrir las consecuencias en forma de violencia, pobreza e inestabilidad que los países más desarrollados (mais desenvolvidos), como EE.UU. o (ou) el Reino Unido, no quieren para sí", concluye.


Tradução (parcial): Jadson Oliveira

Comentários