CHILE: SEMINÁRIO BUSCA CAMINHO PARA REFORMAR CONSTITUIÇÃO HERDADA DE PINOCHET



(Foto: Nodal)
Por esses dias o governo se encontra afinando os últimos detalhes do que será o Seminário “Mudança Constitucional em Democracia”.

Reproduzido do portal Nodal – Notícias da América Latina e Caribe, de 07/01/2015 (o título acima é deste blog)

O encontro foi convocado para o próximo 22 de janeiro no Centro Cultural La Moneda (La Moneda é o nome do palácio presidencial chileno) e é considerado como o pontapé inicial da discussão do mecanismo que o Executivo terá que definir para a elaboração duma nova Carta Fundamental (Carta Magna).

A organização tem estado a cargo da divisão de estudos do ministério Secretaria Geral da Presidência, em coordenação com o Programa das Nações Unidas para o Desenvolvimento (PNUD), Ideia Internacional e o Banco Interamericano de Desenvolvimento.

O evento será dividido em três mesas de discussão e a primeira delas se chama “A Constituição como acordo”. O segundo painel estará enfocado nas “Experiências comparadas” de outros países do mundo, entre os quais estão a Suíça, Espanha, Brasil e Colômbia. O último debate tratará de “Processos constituintes comparados”.

Já está confirmada a participação de vários expositores nacionais e internacionais, entre eles Arturo Valenzuela, da Universidade de Georgetown; Tom Ginsburg, da Universidade de Chicago; Sumit Birsarya, de Ideia Internacional; Roberto Gargarella, da Universidade de Buenos Aires e Benigno Pendas, que atua como diretor do Centro de Estudos Políticos e Constitucionais de Madrid.

Um dos expositores nacionais que participará do evento será o advogado e professor da Universidade de Valparaíso, Agustín Squella. A investigadora do PNUD, Marcela Ríos, também faz parte da lista de expositores confirmados.

Se espera que o seminário reúna um conjunto de advogados, acadêmicos, políticos e investigadores.

O evento se realizará após o conclave dos partidos da Nova Maioria (coalizão que elegeu Michelle Bachelet em 2014), realizado em 1º. de dezembro último no La Moneda.

Durante tal reunião foi reafirmada a necessidade de se cumprir a meta de iniciar a elaboração duma nova Constituição este ano.

Continuar em espanhol (com traduções pontuais):

Con todo, en esa oportunidad, algunos presidentes de partido se manifestaron partidarios de aplazar (retardar) - para fines de 2015 o (ou) para el 2016 - el debate de una de las principales promesas de campaña de Bachelet.

Esos dirigentes argumentaban su postura en la recarga (na sobrecarga) de proyectos que deberá sacar adelante el oficialismo este año legislativo (que os governistas deverão levar adiante neste ano legislativo).

Tras la cita oficialista, desde el Ejecutivo se sostuvo, sin embargo, (Depois do encontro dos partidos governistas, dirigentes do Executivo sustentaram, no entanto), que marzo será el mes en que el gobierno oficializará la fórmula que se utilizará, junto con un cronograma detallado de las etapas que se contemplan.

Si bien en un principio el incio del debate para el cambio a la Carta Fundamental (Carta Magna – Constituição) estaba considerado para el 2014, la propia Mandataria (presidenta) señaló que había tomado la decisión de postergarlo para el 2015.

Al interior de la Nueva Mayoría persisten diferencias respecto de los mecanismos más eficaces y representativos para impulsar una nueva Constitución, desde los que apuntan al rol (ao papel) del Congreso, hasta quienes abogan (defendem) por una asamblea constituyente.

(Do La Tercera)

Tradução (parcial): Jadson Oliveira

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